segunda-feira, 20 de março de 2017

UBIRATAN PEREIRA DE OLIVEIRA SERÁ LEMBRADO NAS MEMÓRIAS DOS MILITANTES CANOENSES

Aos 93 anos, no dia 12 de março, UBIRATAN PEREIRA DE OLIVEIRA, nos deixou não apenas como amigo e companheiro, mas como militante da democracia e perseguido político pela ditadura militar. Por ter feito parte da turma de sargentos e sub-oficiais que impediram a decolagem dos aviões, em  1961, visando calar o então governador Leonel Brizola, que comandava a campanha pela legalidade, Ubiratan Pereira de Oliveira, servindo como 1º sargento, foi preso durante 15 dias em 28/4/1964, indiciado como subversivo.
Mesmo tendo sido aprovado em concurso para oficial, não foi promovido a sub-oficial (2º Tenente), acabando sendo reformado em 28/01/1972 como Sargento. “O silêncio foi a maneira velada de perpetrarem sua perseguição”, sentenciou a Comissão de Anistia, na Sessão de 23 de novembro de 2011, ratificando sua promoção a sub-oficial, com a devida reparação econômica de anistiado político.
Ubiratan participou de várias atividades promovidas pelo gabinete do vereador Ivo Fiorotti, buscando manter viva a memória dos defensores da liberdade e da democracia.  Foi testemunha no pelito de esclarecer e manter viva a memória do primeiro mártir militar da ditadura, o coronel Alfeu de Alcântara Monteiro. Através da Lei 5935/05,  de iniciativa deste mandato, temos em Canoas uma praça com o nome deste mártir e um busto, patrimonializando para as gerações futuras a luta pela democracia e a liberdade, bem como, a rememoração de seus mártires. 

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